segunda-feira, 27 de setembro de 2010

(des)apego



Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranqüilidade e inconstância, pedra e coração.
Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono.
Música alta e silêncio.
Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser.
Não me limito, não sou cruel comigo!
Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.

Clarice Lispector

6 comentários:

  1. Ou toca, ou não toca. [2]
    Clarice é singular!
    Parabéns pelos belos post´s!!
    *-*

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  2. nene, lendo a 1a frase eu lembro de uma MORTAL do Quintana, que ficou ecoando em mim desde que li, e quero que tu medite sobre, para quando a gente sentar pra dialogar com uma pinga forte: "Uma definição só define o definidor"
    dzzzzzzããã como diria o Paulinho! FORTE né?!
    Abraçção

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  3. Lindo!
    Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca [2]

    Parabéns!

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  4. Ju,
    Clarice é de um lirismo cotidiano que causa perplexidade. Obrigado!!

    Paulinho,
    dzããã! Nostalgia por aquela época... "Uma definição só define o definidor?" PQPThcê!!
    Definir = dar fim.

    Cris,
    realmente, estou contigo e com a Ju: "ou toca, ou não toca" e ponto.

    Beijos,

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  5. Ficou um tanto quanto "apaixonado" teu comentário Dani!! hahahaha
    Quem entende, entende. Quem não entende, paciência.
    Bjo,

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